terça-feira, janeiro 27, 2009

Hoje, quebro essa mesa

Ok! Assumo que dei desculpas caprichosas, clichês infantis,
mas entenda, só quis me livrar sem ferir. Não quero ter o peso de outro corpo
encima do meu, nem a responsabilidade dos dramas alheios, das emoções
exageradas.
Também não quero continuar por insistência, ou pelo pesar da
consciência. Os meus segredos foram revelados por todos, sem eu precisar dizer
uma só palavra. Você sabe, eu sei e ponto, não faça disso uma arma contra minhas
grades.
Não me julgue pelos burburinhos infames, os olhos dos outros
não me perturbam, entretanto, o que adianta lhe dizer tudo isso? Minha
ingenuidade não é cabível entre nós.
As brigas infundadas, repetidas, [in]lógicas. As bebedeiras
dos delírios, das reais sensações ofuscadas. Pra que falar? Ouvir? O que é isso?
Cala-se e Cale, suas palavras são irredutíveis e as minhas são pura ironia.
Calados por um beijo, sem final feliz...
Só um beijo.

A beleza da rosa vale o incômodo dos espinhos?



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