Sou das entrelinhas do efêmero à linhas do eterno. Gosto das intensas palavras de Gabo à promiscuidade de Buk, da rotina insustentável de Fellini à amores de Truffaut, do trompete solitário de Miles em Blue in Green. Gosto do que me faz parar, pensar, suspirar, prosseguir admirada.
Minha mémoria esvazia a cada segundo, entretanto é marcada pela supresa dos olhos e os delírios do coração.
Não sei ao certo o que quero, mas sei o que tenho. Meus atos começam daí.
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