Ontem, não sei quando, me bateu a vontade de não estar com você.
Por um momento senti a liberdade de não fincar os pés nessa relação e de seguir enfrente comigo num tempo só meu. Andar sozinho. Sem ter a nada e quem acompanhar. Ser levada pelo fluxo, não ter o que encontrar e encontrar. Sair correndo e deixar passar. Pula em outros pés e dançar aquela dança guiada pelos sonhos e seguir embala por outros corpos.
Por um momento estive enebriada por tanta beleza. Cobicei olhares e provoquei desejos.
Fogo de lua cheia?? Talvez. Falta de sua presença.
Agora, estou de ressaca pelo que vive. Aquele dor na consciencia de te contar e não contar o que fiz. Se te conto, te deixo em confusão, debrulho sentimentos incertos sobre nós e corro o risco de de quebrar a firmeza da sutileza que vivemos. Se não conto, você senti, eu nego, não nego, calo. Droga! Não consigo mentir... Não consigo te negar meias verdades.
Estou em conflito. sobre tudo.