Não irei responder mais perguntas! Não tenho mais voz, e a única paciência que me resta não irei despediçar com respostas hipócritas e pragmáticas.
Então vou direto ao ponto.
Estou frágil tanto quanto o meu pulmão esquerdo! Não tenho tempo para dramas. Nos últimos meses levo uma vida boêmia, sim! Noites sem sono, farras longas, pensamentos sufocantes, lágrimas sem pranto.
Jogaria minha cabeça contra a parede agora mesmo, se não fosse o medo pela dor, talvez menor seja a dor, mas é única, sem direito a cogitações.
Eu percebo o tempo passar só por horas, minutos e segundos. Isso é deprimente!
Estou tão triste pelas minhas próprias convicções, que estou cética de idéias evitando falar até mesmo SIM ou NÃO, pra não responder questionamentos vazios.
Esqueci o aniversário dos meus amigos, de montar a árvore de Natal, da reunião de família.
Vou morrer de Banzo! E serei feliz por isso?
É tão difícil assim viver? Estou começando a pensar que sim.
Querem te devorar até o último ponto da sua retina. Fazer você de pateta com humor de Monty Python. Você nem percebe quem te destrói primeiro: se são esses Filhos da puta com sua barbarie sugadora ou o seu enfarto infante pela cólera calada.
Mesmo assim, eu escondo toda essa a lástima, me destruindo aos pouquinhos.
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