domingo, novembro 30, 2008

Saudades de purelac


Ela volta. =)




Eu sou uma gota que se recusa a secar.

Ultraje

Depois de fumaça nos pulmões e uma dose de whisky, tudo parece ser melhor.
Depois de uma noite de sono com dor de cabeça e um coração acelerado.

O que você está fazendo? As brincadeiras passaram , você lembra?
Você sofreu, você sentiu uma dor insuportável e você está viva.
Queres passar por tudo outra vez?
Lembra-te: Que dessa você não passa!


Eu não sei.
Não sei o que é pior: doer pelo corpo ou doer pelo que senti?
Pela dúvida: dói os dois! Pelo menos assim, há um equilíbrio.

Eu vou parar, pelas fotos antigas?
Eu vou parar, pelas imagens futuras?

Então, por fim, digo que prosseguirei, até descobrir os motivos para não começar!

sábado, novembro 29, 2008

Aviso logo: Está doendo...
E essa bricadeira de gato e rato já não me atrai mais.

É tão difícil parar e prestar atenção, fingir que se importa?

Dói ser página esquecida.



(...)

quinta-feira, novembro 27, 2008

Leminski

Amor, então,
também, acaba?
Não, que eu saiba.
O que eu sei é
que se transforma
numa matéria-prima
que a vida se encarrega
de transformar em raiva.
Ou em rima.

Outro dia

Anormal seria não se admirar pelo que não é conhecido, não sentir o impacto da primeira dor, esquecer o que é guardado a sete chaves, não confundir medo em covardia, ouvir o inconsciente.
Tudo é tão natural, seguindo uma analogia do crono. Devo acreditar no carma! Percebo que nas linhas tudo difundi e firma, a partir das suas atitudes.
"...Nada se perde, tudo se transforma." Pensamento vero.

quarta-feira, novembro 26, 2008

Emancipate yourself from mental slavery
none but ourselves can free our mind.
Bob Marley

terça-feira, novembro 25, 2008

Imaginarium

Eu senti saudades das coisas antigas! Eu senti saudade também, quando olhei pra dentro da
alameda fechada e vi um infinito imaginário numa manhã de domingo. Eu senti também paz,
quando coloquei as imagens em sépia. Meus ouvidos também sentiam.
Prestavam atenção na pista, escutando o barulho do vento passando rápido. Meus olhos
agraciados, também ficaram... Lentina - Apreciou a saudade antiga. Sentiu por último no
sorriso curto a satisfação, e alivio por tanto.

quinta-feira, novembro 20, 2008

Fui salva por um Obrigado!

quarta-feira, novembro 19, 2008

Roleta Russa

Não irei responder mais perguntas! Não tenho mais voz, e a única paciência que me resta não irei despediçar com respostas hipócritas e pragmáticas.
Então vou direto ao ponto.
Estou frágil tanto quanto o meu pulmão esquerdo! Não tenho tempo para dramas. Nos últimos meses levo uma vida boêmia, sim! Noites sem sono, farras longas, pensamentos sufocantes, lágrimas sem pranto.
Jogaria minha cabeça contra a parede agora mesmo, se não fosse o medo pela dor, talvez menor seja a dor, mas é única, sem direito a cogitações.
Eu percebo o tempo passar só por horas, minutos e segundos. Isso é deprimente!
Estou tão triste pelas minhas próprias convicções, que estou cética de idéias evitando falar até mesmo SIM ou NÃO, pra não responder questionamentos vazios.
Esqueci o aniversário dos meus amigos, de montar a árvore de Natal, da reunião de família.
Vou morrer de Banzo! E serei feliz por isso?
É tão difícil assim viver? Estou começando a pensar que sim.
Querem te devorar até o último ponto da sua retina. Fazer você de pateta com humor de Monty Python. Você nem percebe quem te destrói primeiro: se são esses Filhos da puta com sua barbarie sugadora ou o seu enfarto infante pela cólera calada.
Mesmo assim, eu escondo toda essa a lástima, me destruindo aos pouquinhos.

domingo, novembro 16, 2008

Preciso da realidade tronxa. (Sem anestesia).

Que Pena

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Ele já não gosta mais de mim
Mas eu gosto dele mesmo assim
Que pena, que pena

Ela já não é mais a minha pequena
Que pena, que pena

Pois não é fácil recuperar
Um grande amor perdido

Pois ela era uma rosa
Ele era uma rosa

E as outras eram manjericão
As outras eram manjericão

Ela era uma rosa
Ele era uma rosa
Que mandava no meu coração
Coração, coração, coração

Ele já não gosta mais de mim
Mas eu gosto dele mesmo assim
Que pena, que pena

Ela já não é mais a minha pequena
Que pena, que pena

Mas eu não vou chorar
Eu vou é cantar
Pois a vida continua
E eu não vou ficar sozinho no meio da rua
No meio da rua
Esperando que alguém me dê a mão
Me dê a mão, a mão

Ele já não gosta mais de mim
Mas eu gosto dela mesmo assim
Que pena, que pena

Ela já não é mais a minha pequena
Que pena, que pena.

Ohhh Vida BOa...

Minhas veias contém metade de uma garrafa de whisky, vários copos de cervejas, politicamente incorretos. Escutei jazz, dancei côco, encontrei bons amigos. Só parei ás 4:30 A.M deitada na minha cama para acordar ás 13:40 com uma ressacada, indefinida, sem conseguir abrir os olhos e obrigatoriamente, pronta pra outra.

domingo, novembro 09, 2008

Marionete

Eu faço de mim o que bem quero. Eu deixo! Fazem de mim o que bem querem.
Eu escandalizo! Falo palavrão, sou hostil, bem gentil, acordo a selvageria. Não sou besta, não!
Gosto de brincar com pessoas! São meus brinquedos preferidos! Eu sou garota má e prepotente por fazer de pessoas minha brincadeira particular.
Aviso que não tão má assim... eu não mexo com feridas alheias e nem propago mais patologias.
São bonecos livres, sem caixa, nem varas, com pernas tortas, andando em stop mochan, conhecendo os pequenos ladrilhos.
E eu, nem ladrilho ando. Sou marionete. Brinco com em cordões manipulados pelas suas mãos ocultas.
Puta que pariu.

domingo, novembro 02, 2008

Detalhes

Não adianta nem tentar me esquecer. Durante muito tempo em sua vida, eu vou viver. Detalhes tão pequenos de nós dois são coisas muito grandes pra esquecer e a toda hora vão estar presentes, você vai ver.
Se um outro cabeludo aparecer na sua rua e isso lhe trouxer saudades minhas, a culpa é sua. O ronco barulhento do seu carro, a velha calça desbotada ou coisa assim, imediatamente você vai lembrar de mim.
Eu sei que um outro deve estar falando ao seu ouvido com as palavras de amor como eu falei. Mas eu duvido! Duvido que ele tenha tanto amor!
A noite envolvida no silêncio do seu quarto. Antes de dormir você procura o meu retrato, mas na moldura não sou. Eu quem lhe sorri, mas você vê o meu sorriso mesmo assim e tudo isso vai fazer você lembrar de mim.
Se alguém tocar seu corpo como eu, não diga nada! Não vá dizer meu nome sem querer à pessoa errada! Pensando ter amor nesse momento, desesperada, você tenta até o fim.
Eu sei que esses detalhes vão sumir na longa estrada do tempo, que transforma todo amor em quase nada, mas quase, também é mais um detalhe.
Um grande amor não vai morrer assim, por isso, de vez em quando você vai vai lembrar de mim.
Não adianta nem tentar me esquecer.
Durante muito e muito tempo em sua vida eu vou viver.

sábado, novembro 01, 2008

Abito

A fidelidade está de baixo da saia de uma mulher. Ele foi embora. Sem nem ao menos, parar o passo/ou olhar pra trás. Sabe de uma coisa! Acho que ele não sabia, bem, o que estava fazendo! Ele continuou a andar, prefiriu chorar sem entender, do que parar e voltar. A dor não é estável nesses momentos. Ele é tomado pela a raiva a cada meio minuto. Só posso dizer que ele atormentou cabeças! É de sentir forte, muito forte, até se tornar conveniente como sentimento! E depois de todo o drama, ele chapou mais um pouco e foi para casa.