Deixe - me
Eu estou desnuda em meu pranto
por seu hipócrita afeto
que um dia enalteci.
Deixe-me ir !
Os ponteiros estão juntos
divindo o tempo
das respostas arcaicas e perguntas insustentáveis
Eu darei corda no relógio sem horas!? Que horas são?
Deixe-me só! ... Sozinho solitário.
O veneno de ilusões ainda corre em minhas veias
Oxigenando esse corpo febril de indolência.
Mais um vez te peço...
Seja gentil, meu doce relicário.
Feche a porta ao sair.
Deixe - me em paz com o silêncio.
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