Infinito céu onde meus olhos se perdem, o que vejo é o horizonte? O que vejo é o limiar de mundos ? Tento ver além, tento imaginar ir além, mas me limito no que apenas vejo?
Por medo de sua imensidão me seguro nos limites dos meus olhos? Talvez... Por impulso vazante de um fogo incontrolável que se mistura com meu ar, eu vôo? Talvez...
Me abro ao mistério dos meus desejos, revisitando os limites: fragmentos borrados, morfologias prontas, exaustos de conceitos
Perdeu o sentido, perdeu as formas, não há mais razão para manter tudo do jeito que já conheço...
Agora sim, liberto para r-e-c-r-i-a-r !
Acolho o caos, a bagunça, movo a água estagnada no mergulho profundo, me coloco de ponta-cabeça, ressignifico as palavras, danço as incertezas das ondas sem esquecer das estrelas do mar [aquelas do meu mar de menina]
Nessa travessia, descubro a coragem de me indagar sem respostas, de sentir sem culpa, de me entregar a um processo lento de cura
Insustentável Leveza
" Nasci para satisfazer a grande necessidade que eu tinha de mim mesmo." Jean-Paul Sartre
quarta-feira, junho 10, 2020
difícil adeus
Me desculpa, mas acho que não sei mais traduzir com lucidez o que sinto-penso-desejo...
Sinto meu mundo bagunçado, parece que dei várias giros em torno de mim e a tudo está meio solto, tonto, borrado
Olho pra mim e me vejo borrada, e talvez seja essa minha imagem agora
olho para nós e nos vejo em giros, giros, que parecem não pausar
estou tonta, cansada, sem saber onde estou e por que continuo girando
Por que não temos coragem de parar? Se a gente parar, a gente morre?
tenho medo de morrer, estou brigando com a morte
Sinto meu mundo bagunçado, parece que dei várias giros em torno de mim e a tudo está meio solto, tonto, borrado
Olho pra mim e me vejo borrada, e talvez seja essa minha imagem agora
olho para nós e nos vejo em giros, giros, que parecem não pausar
estou tonta, cansada, sem saber onde estou e por que continuo girando
Por que não temos coragem de parar? Se a gente parar, a gente morre?
tenho medo de morrer, estou brigando com a morte
quinta-feira, maio 07, 2020
vazio
Me sinto tão frágil
Nem sei mais o que estou pensando, sentindo, vivendo
me sinto igual a minha mãe
um ser flutuante em mim
Nem sei mais o que estou pensando, sentindo, vivendo
me sinto igual a minha mãe
um ser flutuante em mim
terça-feira, abril 28, 2020
Estrelas que morrem e brilham
infinito céu da nossa existência
olho para as existentes estrelas, o que vejo?
passados brilhantes? futuros indecifráveis?
o presente que sou, olha o alumiar da noite sem as respostas do tempo...
da minha janela, descubro outros mundos de outras janelas
fragmentos instantes de vida se apresentam diante de mim...
que vidas são essas? o que fazem? o que desejam?
quais são seus medos? será que viram as estrelas assim como eu vi nessa noite? estão inquietos assim como estou agora?
queria um sinal de reciprocidade...
dessa loucura compartilhada de não me sentir sozinha na multidão
és o desafio! me contentar com a inquietude não recíproca?
passos dias a olhar para o céu
tentando decifrar os sinais da próxima jornada
não sei o que sou, além do que construí com meu trabalho e nas minhas relações
sem isso, me perco em mim
para me renovar, preciso me desconstruir
por ora, tenho vontade de deixar ir
a incerteza do amor que não mais convém a reciprocidade que nos uniu...
isso me abala, me desconcerta no tempo, me devora a presença
o que sou com você, ainda existe?
ou o que vejo é apenas o alumiar de uma estrela morta?
olho para as existentes estrelas, o que vejo?
passados brilhantes? futuros indecifráveis?
o presente que sou, olha o alumiar da noite sem as respostas do tempo...
da minha janela, descubro outros mundos de outras janelas
fragmentos instantes de vida se apresentam diante de mim...
que vidas são essas? o que fazem? o que desejam?
quais são seus medos? será que viram as estrelas assim como eu vi nessa noite? estão inquietos assim como estou agora?
queria um sinal de reciprocidade...
dessa loucura compartilhada de não me sentir sozinha na multidão
és o desafio! me contentar com a inquietude não recíproca?
passos dias a olhar para o céu
tentando decifrar os sinais da próxima jornada
não sei o que sou, além do que construí com meu trabalho e nas minhas relações
sem isso, me perco em mim
para me renovar, preciso me desconstruir
por ora, tenho vontade de deixar ir
a incerteza do amor que não mais convém a reciprocidade que nos uniu...
isso me abala, me desconcerta no tempo, me devora a presença
o que sou com você, ainda existe?
ou o que vejo é apenas o alumiar de uma estrela morta?
sexta-feira, fevereiro 07, 2014
sexta-feira, novembro 15, 2013
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